
Escolha de cor
Escolha de cor
Não existe frustração maior em um consultório dentário do que o dentista finalizar um tratamento reabilitador e, após várias sessões, o paciente olhar-se no espelho e deparar-se com os seus dentes brancos demais (parecem Mentex) ou muito amarelados. Ambos (protesista e paciente) ficam em uma situação “saia justa”, principalmente se o trabalho já tiver sido instalado e não houver muitas opções do que fazer, a não ser reiniciar o tratamento.
A cor dos dentes geralmente não é preocupação central quando se planeja um tratamento protético. Muitas vezes temos outras questões como a forma, o plano oclusal, a moldagem e as etapas protéticas realizadas no laboratório. No entanto, para que o tom dos dentes não prejudique, mas aprimore o resultado da reabilitação, podemos usar alguns artifícios, que somados, dificilmente darão errado!
A primeira ferramenta que temos são as escalas de cores (VITA E VITA 3D MASTER) que identificam o tom (valor) correto e a saturação (croma) que correspondem ao dente do paciente. Elas não podem ser usadas sem levar em consideração a luminosidade que temos no dia da escolha (luz natural, no turno da manhã em um dia de sol é a melhor condição! Nem sempre possível). Além disso, um espelho para o paciente acompanhar o momento da escolha e até participar dela, irá gerar menos surpresas desagradáveis no momento de conferir o resultado Paciente está indeciso? Chame a família! Filha, marido e até amigos podem dar segurança para que esta mudança no visual ocorra sem traumas. Temos também o dente provisório, que apesar de ter limitações na escolha da cor, costuma simular o tom dos dentes definitivos, sinalizando a cor ideal.
Como o dentista protesista é o principal condutor deste tratamento, deve ter claro se ainda restam dúvidas ou se o caso deste ou daquele paciente é realmente desafiador. Dessa forma podemos contar ainda com o técnico de laboratório. No caso do nosso laboratório de escolha, o Julio, podemos solicitar uma visita técnica ao consultório e o técnico pode lançar mão da tecnologia utilizando a Easy shade que auxilia o protético a encontrar o tom e se, mesmo assim, faltar um pouquinho para chegar lá, podemos levar o paciente até o laboratório para que ele faça a aplicação e queima da porcelana quando temos poucas alterações mas que fazem muita diferença na satisfação do paciente!!